A nossa disciplina
Cinema e Memória
O filme “Uma Turma Difícil”, de Marie-Castille Mention-Schaar, foi o ponto de partida para o desenvolvimento de um DAC (Domínio de Autonomia Curricular) na turma do 9.ºE, da EB Manhente, dedicado ao estudo da temática do Holocausto, da 2.ª Guerra Mundial e das principais marcas que ficaram deste período na História da Humanidade.
Neste DAC, colaboraram as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento, História, Português, Francês, Matemática, TIC e Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC).
Dessa articulação, sobressaiu o papel da Escola na promoção de valores, da empatia e da paz, e da arte cinematográfica como fonte de conhecimento e forma de expressão e preservação da memória coletiva.
CLICAR NA IMAGEM para conhecer os trabalhos e as reflexões dos alunos realizados neste contexto.
Partilhar isto:
O Cinanima pelo olhar dos alunos
Apreciações críticas dos alunos da Escola Básica de Manhente sobre as curtas-metragens de animação visionadas no âmbito do CINANIMA – Festival de Cinema de Animação de Espinho 2022, com a iniciativa “Cinanima vai às Escolas”.
O Festival de Espinho Cinanima 2022 trouxe à Escola Básica de Manhente vários filmes de animação, que foram vistos na aula de português, no âmbito do Plano Nacional de Cinema do agrupamento e deixaram os alunos entusiasmados.
Duarte Faria 7.ºC
As curtas-metragens exibidas centram-se na natureza e na família e fazem-nos refletir sobre os nossos atos a propósito do ambiente e do sentido da vida. Dos cincos filmes vistos, gostei muito de dois. O primeiro foi “A avó mais aborrecida do mundo inteiro”, porque achei a história interessante, o final surpreendente e a animação bem conseguida em 3D. A avó adormece e Greta resolve brincar fazendo o funeral, no qual recorda as memórias que a avó deixou. Quando acordou, a avó ficou triste por verificar que a neta não guardou boas lembranças dos momentos em conjunto. Então começa a tocar no acordeão uma música que fica no ouvido. No segundo filme, “Alternativa Mesozóica”, o humor está muito presente na reação dos dinossauros, que ensinam que os homens são ambiciosos.
Este foi um festival fantástico, educativo que nos trouxe boa disposição, que nos deixou animados, presos ao ecrã numa aula diferente que ficou na memória.
(…) Assistimos a oito curtas-metragens, “Sol Interior”, “Alternativa Mesozóica”, “Prisioneiro em Fuga”, “Brotar da Terra”, “A Avó Mais Aborrecida do Mundo Inteiro”, “Água Viva”, “Longe da Miséria” e “Airborne”, mas a que eu mais gostei foi a última, “Airborne”. Achei-a muito colorida e bastante criativa e elaborada. Contava a história de um piloto que caiu e ficou pendurado numa árvore desmaiado e a sonhar com plantas e animais. Porém, tudo não passava disso mesmo, de um sonho. Para além das qualidades gráficas e da história, a música foi bastante emocionante.
Em síntese, a minha avaliação do Festival do Cinema é muito boa, porque permitiu aos alunos perceberem se no futuro querem ser realizadores. É, sem dúvida, uma experiência a repetir.
Santiago Cortez 7.ºC
(…) Entre os quatro filmes a que assistimos, dois foram feitos em 3D, um em pintura e outro em desenho sobre acetato. Nunca me tinha apercebido desta variedade de técnicas mas a que eu sempre preferi foi a pintura.
Os filmes vistos têm comédia e muita emoção a partir das cores. O filme “Água Viva” realça que o vermelho é a cor do amor, por exemplo. Já o filme “Longe da Miséria” sobrepõe que o vermelho representa a raiva. O filme que mais gostei foi o ”Longe da Miséria” porque considero-o um filme completo e porque os sons e as imagens foram-me muito chamativos pela sua graça.
Acho que os filmes são muito sugestivos e completos, apesar de serem curta-metragens. Acho surpreendente como as animações conseguem transmitir tanta informação em questão de segundos. Considero estas atividades importantes, uma vez que há pouco conhecimento sobre este assunto nas camadas jovens.
João Ferraz 7.ºD
Sofia Boavista 7.ºD
Das curtas-metragens a que assistimos, a minha preferência recaiu sobre a “Alternativa Mesozóica” porque, para além de um cenário chamativo e colorido, a história promete um desenrolar empolgante. Esta iniciativa é muito enriquecedora e educativa, podemos conciliar temas atuais com matérias a estudar.
De uma forma global, o cinema é uma forma de conhecimento, expressão e comunicação através do qual nos podem ser passados muitos valores.
Diana da Silva 7.ºE
Assistimos a nove das vinte curtas-metragens durante a aula de português e todas me cativaram, mas a “Alternativa Mesozóica”, realizada por Swann Body, Lucie Laudrin, Marion Métriver e Léna Miguet em França, foi a que mais me cativou por várias razões. Desde logo, o humor, que faz o espectador interessar-se mais pelo que está a ver; a sonoplastia animada; as animações chamativas e a criatividade no momento da apresentação dos créditos com os dinossauros a dançar e a abanar a cauda. Um outro aspeto a realçar é a mensagem transmitida.
Ver estas animações foi realmente divertido, eu gostei bastante da experiência e espero poder tê-la novamente. Acho que estas atividades proporcionaram momentos de aprendizagem diferentes e, por isso, deveriam ocorrer mais vezes.
Marina Mota, 9.ºE
Partilhar isto:
(RE)ViVer Cinema com o CINANIMA 2022
Graças ao CINANIMA 2022, Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho , os alunos de 7.º e 9.º ano da Escola Básica de Manhente, AE Alcaides de Faria, puderam assistir a um variado leque de curtas-metragens de animação, no contexto da aula de Português e em articulação com o Plano Nacional de Cinema do Agrupamento.
A iniciativa O Cinanima vai às escolas constitui um exemplo de oferta educativa de excelência, a exaltar e a aproveitar: porque proporciona momentos de magia, animação e reflexão; porque a paixão de (re)ViVer Cinema com os meus alunos continua, apesar de acontecer num contexto diferente.
Viva o Cinema!
Partilhar isto:
ViVer Cinema com a Escola pela voz da professora
É o encerramento deste projeto que nos proporcionou vivências e aprendizagens memoráveis. Que seja um até já para mais momentos que nos permitam ser felizes na Escola.
Partilhar isto:
AE Mosteiro e Cávado no PNC – Boletim de Notícias – Número Especial – maio-junho 2022 – VII
Encerramos este ano letivo com a divulgação do Boletim de Notícias PNC – Número Especial – maio-junho 2022 – VII.
Apraz-nos registar que neste Boletim, tal como noutros oportunamente divulgados, é reconhecido o dinamismo das atividades cinematográficas do AE Mosteiro e Cávado, no âmbito do Projeto Plano Nacional de Cinema (PNC) e da disciplina ViVer Cinema com a Escola, de 9.º ano.
Disponível no site do PNC, em: https://pnc.gov.pt/boletins/pnc-boletim-de-noticias-maiojunho-2022-numero-especial, o Boletim será também disponibilizado em breve na página da DGE.
O Agrupamento está de parabéns!
A todos, os votos de uma boas férias e bons filmes!
Partilhar isto:
“Os génios não têm raça. A força não tem género. A coragem não tem limites.”
“Os génios não têm raça. A força não tem género. A coragem não tem limites.” é a passagem que nos remete para a longa-metragem “Elementos Secretos” (2016), do cineasta americano Theodore Melfi, visionada e explorada no encerramento das atividades letivas de 9.º Ano, em articulação nas disciplinas de Cidadania, História e ViVer Cinema com a Escola.
Mais um filme inspirador, em que a sétima arte sobressai como forma de expressão, de diversidade cultural e artística e fonte de conhecimento, promovendo a reflexão em torno das temáticas do (Des)Respeito pela pluralidade humana e cultural, da (Des)Igualdade de Género e da relação com os movimentos contestatários dos anos 60, pela igualdade de direitos das mulheres.
Título original: Hidden Figures
De: Theodore Melfi
Com: Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst
Género: Drama
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2016, Cores, 127 min.
“… um filme que se inspira na obra biográfica “Hidden Figures – The American Dream and the Untold Story of the Black Women Mathematicians Who Helped Win the Space Race”, em que a escritora Margot Lee Shetterly relata a história das três visionárias que tiveram de lutar contra o preconceito numa época em que ser mulher e negra era ainda um grande entrave ao sucesso.”
Fonte: https://cinecartaz.publico.pt/Filme/367559_elementos-secretos
ViVer Cinema com a Escola 